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”Vinde à terra do vinho, deuses novos! Vinde, porque é de mosto o sorriso dos deuses e dos povos quando a verdade lhes deslumbra o rosto.” Miguel Torga

VINIFICAÇÃO MINIMALISTA

Os vinhos são feitos segundo uma viticultura sustentável, que recorre a doses mínimas de tratamentos e adubações com respeito pela Natureza, e a uma enologia minimalista, que respeita o sentido de lugar, a história e a herança dos antepassados.

Enquanto não são recuperados os lagares de granito e a antiga adega da quinta as uvas são vinificadas na adega da Vinilourenço, no Poço do Canto, segundo enologia minimalista, com reduzido teor de conservantes e em cubas de aço inox com controlo de temperatura de fermentação.

O lema da equipa de Enologia é ter “uvas sãs, bem maduras e equilibradas”, recorrer a leveduras espontâneas, usar o mínimo de aditivos enológicos e deixar fermentar naturalmente a temperaturas da ordem dos 20ºC para os brancos e claretes e 28º a 30ºC para os tintos. O engarrafamento faz-se depois do frio do inverno ter estabilizado e clarificado os vinhos.

VINHOS COM IDENTIDADE E SENTIDO DE LUGAR

O estilo dos vinhos assenta na recuperação de aromas e sabores antigos dos vinhos do Douro Superior segundo princípios que respeitam a visão dos antecessores, a viticultura da quinta e a história da região. O vinho de lote, com a mistura de castas feita na vinha, marca a identidade dos vinhos.

Dada a elevada proporção de cepas da casta Rabigato é possível vinificar as uvas em separado, permitindo produzir um branco de uma das castas carismáticas do Douro.

O vinho clarete, com larga tradição de consumo na região até ao último quartel do século XX, tem por base as castas tintas de menor intensidade corante e algumas castas brancas.

Os vinhos tintos, têm por base essencialmente Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz e estagiam muito pouco tempo em barricas para enaltecer o caráter das uvas e a identidade do local.

Prove os nossos vinhos sentindo o sorriso dos deuses!